Colar de Contas

Colar de Contas

A firmeza das guias na Umbanda.

 

Na Umbanda cada Entidade possui seu colar, o qual utiliza durante o passe mediúnico para dar seu Axé ao médium e ao assistido. Além de seguir a cor tradicional de cada Linha, a Entidade também pode acrescentar detalhes que representam sua ligação com a natureza. Por exemplo:

- as Entidades que trabalham na Linha das Matas, comandada por Oxóssi, gostam de enfeitar suas guias (colares de contas) com sementes diversas;

- as Entidades que trabalham na Linha das Águas, gostam de usar conchinhas, búzios ou sementes da planta "Lágrimas de Nossa Senhora" em seus colares;

- os Pretos-velhos costumam usar terços e patuás...

- e assim por diante.

O uso da guia de Sete Linhas pelos médiuns também pode ser determinada pelo Templo para uniformalizar a Corrente Mediúnica. Enfim, nos trabalhos de Umbanda, os médiuns usam a roupa branca como uniforme e a guia de seu Orixá protetor, para "vibrar" na energia do Orixá e atuar de maneira equilibrada durante o trabalho.

A função do colar de contas é a de proteger o médium de energias externas, mantendo seu equilíbrio e sua concentração no andamento do trabalho, para que as cargas negativas permaneçam sem efeito sobre o médium durante o decorrer do trabalho. Mas, não adianta encher o pescoço de colares de contas se o médium não estiver com a mente serena e o pensamento equilibrado. O importante é sempre "vigiar e orar".

Relembrando as cores:
- Branco para Oxalá; - Azul Claro para as Mães d'Água;
- Amarelo para Yansã; - Rosa (lilás) para Nanã;
- Vermelho para Ogun; - Verde para Oxóssi;
- Marrom para Xangô; - Preto e branco para Omulu e Obaluaiê;
- Colorida para Ibeji; - Preto e vermelho para Exu e Pombagira.
* A miçanga em cristal transparente é muito usada na consfecção das guias para Iemanjá.

Azul Marinho-Oxum.
No Candomblé, a função da guia (colar de contas) é totalmente diferente do que na Umbanda, ela funciona como uma graduação adquirida em cada etapa do processo.